Carnaval
As sombras eqüinasNos quadrados de um chãoDe serpentinas e confetesEnfeitam o samba derradeiroNa boca dos foliõesDos últimos dias.Tranças de pés e braços,Enlace de vultos e beijos.Numa alegria de fomeTocam-se as músicasQue estupram o anoNo rebento das máscaras. Assim, antes dos meus alucinógenos,Na retaguarda de uma angústia de samba,Através das baterias fúnebres e marteladas,No compasso do PierrôCanto enxugando teu nomeNa luxúria de sílabas musicadas.
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